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Práticas

O GeMAP foi formado com o propósito de desenvolver trabalhos que pusessem em movimento teorias e práticas, ou seja, que os estudos fossem um conjugação das duas dimensões do conhecimento. Portanto, paralelamente a uma agenda de discussão e leituras convidando profissionais e acadêmicos de fora do grupo para palestras e debates, foi elaborada uma agenda de experiências práticas com mapografias tendo como território de exploração a Várzea do Carmo, no centro de São Paulo.

A partir deste primeiro estudo prático o grupo configurou uma caixa de diálogos com outros projetos de pesquisa, como os estudos dos Perímetros dos GPUs, parte integrante das pesquisas dos Profs Jorge Bassani e Eduardo Nobre, Grandes Projetos Urbanos - Crítica da prática recente; ou a produção dos mapas para o São Paulo: Cidade e Arquitetura - Um Guia, publicado em 2014 em parceria com a Companhia de Restauro, entre outros.

A denominação de mapografias, ao invés de cartografia, é uma opção conceitual, cartografia nos remete a um caráter mais técnico e disciplinar, enquanto mapa, mais abert. No entanto, os trabalhos práticos do GeMAP até 2013 estavam mais diretamente ligado ao cartográfico. O projeto de Extensão Universitária (EU), Mapografias de São Paulo, a partir de 2012, proporcionou a abertura para um grande leque de expressões mapográficas, incluindo as videográficas, narrativas e corporais com derivas pelos territórios junto com estudantes de ensino médio da rede pública. Atualmente a maior parte dos trabalhos prático do Grupo estão vinculados aos projetos de EU, incluindo os relativos à utilização dos dispositivos e aplicativos de mapeamentos experimentados em conjunto com as comunidades em workshops organizados com instituições parceiras.

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