Com a experiência realizada no Colégio São Paulo no ano anterior e, principalmente, aprendendo com ela, o projeto Mapografias de São Paulo se estabeleceu como prática do GeMAP como trabalho em Extensão Universitária. O projeto surgiu de expectativas em pesquisa e viu no Programa de Cultura e Extensão uma oportunidade de realizar pesquisas com adolescentes a partir das escolas públicas em diversos territórios da cidade. No entanto, as possibilidades abertas com sua realização nos mostraram o grande potencial da Extensão associada à pesquisa. Importante também foi reconhecer uma rede ampla que trabalhava e compartilhava projetos de EU na FAU. Outros professores passaram a colaborar no projeto. 

A segunda edição do projeto foi Mapografias de São Paulo - Zona Leste. A proposta de operar em territórios distintos nos encaminhou para bairros bem distantes do centro, fomos para São Miguel Paulista, Zona leste profunda da cidade. 

O grupo conduziu o trabalho com estudantes do ensino médio da escola E. E. Prof. Pedro Moreira Matos, localizada no Jardim Lapenna, subdistrito de São Miguel Paulista, construindo mapas do seu cotidiano no bairro para serem compartilhados com todos os estudantes da escola nos horários de intervalo.

A escolha da escola onde o projeto seria realizado foi fundamental para a obtenção dos resultados positivos. Desde que foi proposta a realização do "Mapografias de SP" na periferia da cidade, a Zona Leste já havia sido decidida como primeiro local. 

Parcerias foram feitas com o intuito de estabelecer aproximação e diálogo com as comunidades da região, dentre elas está a Fundação Tide Setúbal, que realiza trabalhos comunitários em São Miguel há muitos anos. Eles realizam atividades junto à Delegacia Regional de Ensino e demonstraram grande interesse pelo projeto. A partir de reuniões com a DRE foram feitas visitas a algumas escolas. A empatia entre o coordenador pedagógico e a direção da E. E. Pedro Moreira com o projeto foi imediata, e assim teve início a organização do trabalho.